O Actor como Criador

Dirigido por Afonso Santos
Ciclo de Formações A Turma 15 Anos

"O Actor como Criador" é um laboratório que quer debruçar-se sobre as ferramentas criativas dos intérpretes, bem como na melhor forma de as potencializar nos mais diversos contextos criativos - tanto ao serviço de criações de terceiros, como na recolha e percepção de material para criação própria, sempre com a inteção de retirar o melhor da individualidade de cada intérprete.

Data: 27 de Abril de 2024
Horário: 10h - 13h e 14h - 19h
Público-alvo: profissionais e interessados na área da interpretação
Custo: 30€
Prazos: inscrições até 24 de Abril
Confirmação da participação: 26 de Abril*

*A inscrição só ficará completa mediante o pagamento da propina.

Dúvidas para o email producao@aturma.pt

Afonso Santos
Porto, 1987. Licenciou-se em Estudos Teatrais na variante de Interpretação, na ESMAE (2011). Encenou a peça Chamava-se Ermo, de João Costa (Teatro Bandido, 2010). Interpretou e encenou, com Teresa Arcanjo, Sou o Vento, de Jon Fosse (Teatro Anémico, 2015). Estreou-se profissionalmente como ator em O Fidalgo Aprendiz, de Francisco Manuel de Melo (2011), enc. João Pedro Vaz (Comédias do Minho/TNDM II). Trabalhou pela primeira vez com o encenador Nuno Cardoso em Desejo Sob os Ulmeiros, de Eugene O’Neill (TNSJ/Teatro do Bolhão, 2011), e passou a colaborar com frequência, como ator, nos seus projetos criativos: Medida por Medida (2012), Coriolano (2014) e Timão de Atenas (2018), de William Shakespeare; Misantropo, de Molière (2016), Veraneantes,de Maksim Gorki (2017), Bella Figura, de Yasmina Reza (2018). Em 2017, integra a direção do Ao Cabo Teatro, com Luís Araújo, por quem foi dirigido em Caridade, de Ödön von Horváth (TEP, 2015), e em Katzelmacher, de Rainer Werner Fassbinder (2013), em conjunto com Ricardo Braun. Em 2019, participou na criação coletiva A Importância de Ser Georges Bataille, com direção artística de Miguel Bonneville (Teatro do Silêncio), e encenou e interpretou o solo Crude, com textos de Pier Paolo Pasolini (Ao Cabo Teatro). Estagiou, na qualidade de observador, no Toneelgroep Amsterdam, durante a produção de A Longa Jornada Para a Noite, de Eugene O’Neill, enc. Ivo van Hove. Colaborou em três projetos com a comunidade, inseridos no programa Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto (2015-17),dirigidos por Nuno Cardoso. Em 2017, fez parte da equipa de produção do FITEI. No Teatro Nacional São João, integrou os elencos de Lulu, de Frank Wedekind, enc. Nuno M Cardoso (2018), A Morte de Danton, de Georg Büchner (2019), Castro, de António Ferreira, O Balcão, de Jean Genet (2020), e Espectros, de Henrik Ibsen (2021), encenações de Nuno Cardoso e Florestas dos Enganos, de Gil Vicente, enc. João Pedro Vaz (2022), onde foi actor do elenco residente entre 2020 e 2022.
Em 2023 integrou o elenco de A Nossa Vida, uma produção colectivo 84, com texto e encenação de Mickaël de Oliveira. Colabora pontualmente com A Turma, sendo atualmente formador do Curso de Iniciação Teatral.


Ciclo de Formações A Turma 15 anos
No ano em que A Turma comemora o seu 15º aniversário, lança um ciclo de laboratórios de criação, dirigidos pelos seus elementos fundadores e colaboradores mais habituais, para transmitir algumas das suas práticas, metodologias e inquietações, nas várias áreas do espetáculo: dramaturgia, interpretação, cenografia, figurinos, luz, vídeo e composição musical. Os laboratórios desenvolvem-se ao longo do ano 2024, com uma regularidade mensal.

  • Formulário de inscrição
  • https://forms.gle/xrgyN5EJiWXEg16TA
  • Local
  • A Turma
  • Rua de Santa Catarina 1277
  • 4000-477 Porto